O cão solitário
inocente e cansado
em seu ócio, descança
a beira da estrada,
após andanças.
inocente e cansado
em seu ócio, descança
a beira da estrada,
após andanças.
Peregrino
entre calçada e asfalto
da ironia do destino
observa e é observado
pelo artista sem pena
que fotográfa a conformidade
do miserável
que não ousou olhar para cena
entre calçada e asfalto
da ironia do destino
observa e é observado
pelo artista sem pena
que fotográfa a conformidade
do miserável
que não ousou olhar para cena
inefável
detrás de suas costas.
detrás de suas costas.
Pobre diabo,
não pôde nem perceber
a beleza do azul anil da fé
sobre o verde-esperança.
não pôde nem perceber
a beleza do azul anil da fé
sobre o verde-esperança.
6 comentários:
Adorei o conceito q vc faz com as contradiçoes q ha nessa cena, q com certeza nos deparamos com varias situaçoes em nosso dia a dia em q os nossos olhos nao percebem coisas magicas q nos cercam,esta cena passa uma ideia de liberdade muito forte e mais ainda de solidao,pq o preço da liberdade é a solidao!
boas palavras,bjo!
thiago fellipe
Caracas amigaa!!
vc nunca pensou em fazer jornalismo?!
garanto que ia gostar! e vc escreve bem!!!
saudades D+!!
passarei aqui mais vezes!!!
bjaum
=*
e não é que a fé apareceu! =)
"Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar".
na verdade, na música ela não costuma "faiá"...
"...A fé tá na manhã
A fé tá no anoitecer
Ô ô
No calor do verão
A fé tá viva e sã
A fé também tá pra morrer
Triste na solidão
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Certo ou errado até
A fé vai onde quer que eu vá
Ô ô
A pé ou de avião
Mesmo a quem não tem fé
A fé costuma acompanhar
Ô ô
Pelo sim, pelo não"
(Gilberto Gil)
Pobre cão...
Apesar da "beleza do azul anil da fé/sobre o verde-esperança" quem o acolhe é o cinza do asfalto.
Acontece.
Mui bonito, isso que vc escreveu Káká!
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