Nem pior nem melhor
"nem isso nem aquilo"
É tristeza fingida de cansaço
Vou-me embora, agora.
Assolar no travesseiro
Essa dor que me afoga,
Por não ter quem a afague.
Essa dor da cor, do cheiro
Da flor-última que me destes
Nos tempos da indelicadeza
Matizados de vermelho-claro-e rosa,
- hoje quase desbotados -,
A não ser pelos temperos
(às vezes ásperos)
Que as conservam
Em cores vivas
(às vezes lacrimejante)
Suavemente amalgamados em perfumes
De odores passados, nostálgicos.
Dos passados vividos e não.
Dos futuros sonhados e realizáveis.
Do presente – a flor-última que me tiras
E que esmaga no terreno infértil, não adubado,
Que dirá regado de águas destiladas,
Sinceras,
Pura.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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2 comentários:
minha prepotencia
acreditar q intendi
coisa mais bonita...
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