sábado, 8 de novembro de 2008

'Fingir, na hora, rir'

Você me espreita, eu sei.
Nas suas asas de gigante Homem
E finge que despreza a inerente,
Impregnada, ignorada
Alma no seu espaldar.

Passo o punho,
Dedilho devagar por sua exausta coluna
E você divaga os olhares
Afim de não compreender,
Ou parecer.

Finge que não me percebe.
Mas estou aqui.
Sobreposta em seu corpo hirto
Por sentimentos sem definição,
Quase apodrecidos.
Adubam-se, regam-se por natureza.
E se eternizam em chamas involáteis
e sorrisos perdidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vai no coração, uma Rosa
E o seu olhar, Maria
Ameniza a dor
Com uma lágrima em meu peito
Chora, esta canção como doce
E feito moça, canta Senhora
Venha a mim e me leve embora
Que eu finjo só por um instante
Mas meu sorriso é teu a qualquer hora