terça-feira, 20 de maio de 2008

Nada mais que isso.

Uma grama pra deitar
Um aconchego pra acalmar
Um ar fresco pra respirar
Tudo que quero
Num dia quente de domingo

Menos aflição
Mais libertação
Menos agonia
Mais calmaria

Menos chama
De um fogaréu extasiado
Cansado

Mais vida fresca
Ordenada
Menos confusa
Menos astuta
Menos traiçoeira

Quero deitar na fantasia
Sair um pouco da realidade
E viver poesia...

[num papel rosa com perfume, dentro de um envelope branco]

2 comentários:

Anônimo disse...

A parte do papel e envelope foi a que mais me chamou atenção. Eu trocava cartas com poesias e outros desabafos quando eu era adolescente.
No meu caso, os envelopes é que eram coloridos e as cartas brancas pra poder colorir com desenhos feitos à mão e caligrafia impecável.
Bons tempos...

E em relação ao que disse no meu, temos a terrível mania de achar que os outros é que são nossos problemas. Quando na verdade, é a forma que reagimos a eles, que é o nosso verdadeiro problema.
As vezes exageramos mais na reação que no sentimento...

Bjs!

Anônimo disse...

Gente sou eu
Aquele que volta sempre diferente
Porque a vida todo dia é nova
Se renova o apelo e as declarações

Venho e digo para estar um pouco junto
Na distância se constroe uma ponte com quaisquer palavras
Assim, atoa, se for
Dizendo nada descaradamente

Interpretando um novo personagem
Vai e diz, o que mostra seu querer
Jogando com as palavras
Um jogo sem manha

Cutuca de leve a cuca
Dizendo sempre para não se esquecer