quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Quinta-feira

Como quem não quer nada
Arrisco-me no bem-me-quer/mal-me-quer
Ainda que cedo ou tarde.
Não há problemas, nós sempre nos atrasamos mesmo.
Afinal, o que são sete vidas, sete planos
Sete altares, sete minutos?

Tarde é deixar de perder
O ônibus no meio do medo,
No meio da fala desencorajada.

Onde está a sede que antes sentia?
Sede que me fazia beber até suar?
Largada no chafariz central?

Luz anêmica,
Vertigem,
E o estômago pede janta.
Já é noite, meu amigo.
Cadê as palavras? Voando?
Trate, então, de pegá-las.
Logo. Que daqui a pouco
A madrugada estará
Passando pela metamorfose lunar.
Pegue, logo.
Que já é outro dia.



(Sentiu o imperativo?)

3 comentários:

Anônimo disse...

bem te quero...

Anônimo disse...

e no estomago são borboletas... ñ a janta

Cadu Oliveira disse...

Te quero bem...

Um beijo!