No fim do túnel além da luz
Há uma porta
Bem lá no fundo
Ao acaso
E caso ele se esqueça da chave
Não importa
Ainda tem a luz
Acima do braço direito
Ela brilha enleia aos olhos dele
...Enquanto ele se envolve
Sem perceber, a luz vai perdendo calor
E ele, quanto mais se deixa comprometer-se
Vai absorvendo veemente
A veemência dela
Num único lume
A luz, o homem
Entregam-se no cume da temperatura mais alta
...mas ele regressa
Lembrou-se de onde guardara a chave
A chave!
No bolso frio esquerdo
A mão toca-a: choque térmico!
Há uma porta
Bem lá no fundo
Ao acaso
E caso ele se esqueça da chave
Não importa
Ainda tem a luz
Acima do braço direito
Ela brilha enleia aos olhos dele
...Enquanto ele se envolve
Sem perceber, a luz vai perdendo calor
E ele, quanto mais se deixa comprometer-se
Vai absorvendo veemente
A veemência dela
Num único lume
A luz, o homem
Entregam-se no cume da temperatura mais alta
...mas ele regressa
Lembrou-se de onde guardara a chave
A chave!
No bolso frio esquerdo
A mão toca-a: choque térmico!
Um comentário:
Uma vez, em homenagem a Elis, resolveram colher depoimentos sobre o show dela, com várias personalidades. O melhor pronunciamento foi do Cazuza: "Canta pra caralho".
Sou avesso ao uso de palavrões, mas o texto tá bom pra caralho. Um digno Foto Grafado. Adorei.
Nunca mais diga que não é boa em versos. Beijos sem prosa. Até logo, amanhã.
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