quinta-feira, 17 de julho de 2008

... Love, still far

Tanta arte - para quê - tanta fantasia?
Meu amor não quer mais
não quer mais
apoiar-se naqueles fios falsos,
nas lágrimas sem sal e sem sentido
vãs, vãs!
são o que são essas águas
mal choradas e não vividas

não servem para nada
nadam, pois, na minha face
sensível que lhes dá serventia

lubrificam meus olhos
desembaraçam a minha visão
para que nitidamente eu veja
o que existe e o que não.

para que eu saiba
e seja sábia
quando tiver que abandonar
para sempre esse sentimento
angustiante pegajoso inseguro
lastimável , utópico?

quando o amargo do real
cair sobre o mel da fantasia
quando eu tiver medo
e insistir no mito

vou gritar para expulsar
o azedume que me fere
e fazer um chá calmante
pra cessar os ventos ruins
e deitar no calor da calmaria.




3 comentários:

Anônimo disse...

é dor quando é demais
a lágrima não quer ir embora
mas quando chega a derradeira hora
no limite dor, a ilusão desvanece
o coração descansa e descobre a paz

Anônimo disse...

é uma maneira legal que encontrei de te dizer "olá"..
já que tu vai dizendo em versos as coisas
achei bom te acompanhar..
então apareço de vez em quando
sem contar quem sou,
para que se lembre que embora eu seja eu.. também não sou..

mas não se esqueça
serei seu aliado, quando a guerra começar..

Anônimo disse...

vamos para acapulco???
bjus mana adoro vc