Correntezas
à vagar.
Vaga no porta-malas
da cabeça ôca.
esvaziada de tanto
que tentou expelir
as atormentações.
Um sopro uma fuga
uma emigração de pensamentos
lineares e bem analisados
numa íntegra métrica
graficamente traduzidos
insistentemente calculados
depois que o tudo
passou a ser nada
fiquei perdida
no desvario
do meu vazio.
sábado, 26 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
... Love, still far
Tanta arte - para quê - tanta fantasia?
Meu amor não quer mais
não quer mais
apoiar-se naqueles fios falsos,
nas lágrimas sem sal e sem sentido
vãs, vãs!
são o que são essas águas
mal choradas e não vividas
não servem para nada
nadam, pois, na minha face
sensível que lhes dá serventia
lubrificam meus olhos
desembaraçam a minha visão
para que nitidamente eu veja
o que existe e o que não.
para que eu saiba
e seja sábia
quando tiver que abandonar
para sempre esse sentimento
angustiante pegajoso inseguro
lastimável , utópico?
quando o amargo do real
cair sobre o mel da fantasia
quando eu tiver medo
e insistir no mito
vou gritar para expulsar
o azedume que me fere
e fazer um chá calmante
pra cessar os ventos ruins
e deitar no calor da calmaria.
Meu amor não quer mais
não quer mais
apoiar-se naqueles fios falsos,
nas lágrimas sem sal e sem sentido
vãs, vãs!
são o que são essas águas
mal choradas e não vividas
não servem para nada
nadam, pois, na minha face
sensível que lhes dá serventia
lubrificam meus olhos
desembaraçam a minha visão
para que nitidamente eu veja
o que existe e o que não.
para que eu saiba
e seja sábia
quando tiver que abandonar
para sempre esse sentimento
angustiante pegajoso inseguro
lastimável , utópico?
quando o amargo do real
cair sobre o mel da fantasia
quando eu tiver medo
e insistir no mito
vou gritar para expulsar
o azedume que me fere
e fazer um chá calmante
pra cessar os ventos ruins
e deitar no calor da calmaria.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Love, so far
Lembro e relembro
Chamo, murmuro um pouco de atenção
Da imagem jamais vista
Mas que se mantem presente em minha memória
Sob letras datilografadas
E em minha agenda de linhas pretas
E letras cinzas nas entrelinhas.
Também numa parte emblemática
De meu corpo turvo
Escondida e sublinhada
Pelas células turgidas de amor
Entre os fios da insegurança
Ele se equilibra :
Esse não-garantido e não-admitido amor.
Chamo, murmuro um pouco de atenção
Da imagem jamais vista
Mas que se mantem presente em minha memória
Sob letras datilografadas
E em minha agenda de linhas pretas
E letras cinzas nas entrelinhas.
Também numa parte emblemática
De meu corpo turvo
Escondida e sublinhada
Pelas células turgidas de amor
Entre os fios da insegurança
Ele se equilibra :
Esse não-garantido e não-admitido amor.
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